sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Igreja Católica Ortodoxa - Do Oriente para o Mundo

A Origem da Igreja Ortodoxa - da Palestina para o Mundo

O Cristianismo originou-se na Palestina, e difundiu-se rapidamente por todo o Mediterrâneo sendo, ao final do quarto século, reconhecido como a religião oficial do novo Império Romano ou Império Bizantino. No contexto histórico, foi um movimento religioso unificado. O Cristianismo Católico Ortodoxo permaneceu com sua essência original. Seus cinco maiores centros administrativos estavam localizados em Roma, Constantinopla (atualmente Istambul), Alexandria, Antioquia e Jerusalém. A definição da doutrina e normas cristãs foi conseguida através dos grandes Concílios Ecumênicos, o primeiro dos quais foi reunido em 325 A.C.

Fundada por Cristo e na fé de Seus doze Apóstolos, a Igreja Ortodoxa nasceu no ano 33 da era cristã, dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo apareceu aos Apóstolos reunidos no Cenáculo. Surgiu na Palestina com Jesus Cristo e expandiu-se com os Apóstolos. Desde seu nascimento, tem padecido e sofrido terríveis perseguições desde o Império romano, passando pelo muçulmano turco, até nossos dias. Foi na cidade de Antioquia onde os primeiros crentes em Jesus Cristo começaram a chamar-se, pela primeira vez, Cristãos, denominação usada até hoje. Logo após, a pregação cristã chegou até Roma, capital do Império Romano, onde o Apóstolo São Paulo formou a primeira comunidade cristã, constituída de várias famílias. Da cidade de Roma, o Evangelho foi propagado para todo o Ocidente e outras partes do mundo.

A administração dos cristãos era exercida pelos bispos; aquele que mais autoridade tinha em sua região, usava o título de Patriarca, sendo cinco patriarcados nos primeiros séculos: Roma, Constantinopla, Alexandria, Antioquia e Jerusalém. Todos eles, com iguais direitos, eram independentes na administração de suas respectivas regiões e, iguais entre si. A mais alta autoridade da Igreja Cristã era, e ainda continua a sê-lo, o Concílio Ecumênico, cujas decisões são obrigatórias para toda a Igreja. O triunfo do Cristianismo se determinou no terceiro século após a morte de Cristo, motivado pela paz decretada por Constantino, Imperador de Roma.
Atualmente a Igreja Ortodoxa é uma comunhão de Igrejas autogovernadas, independentes administrativamente, mas unidas em seus dogmas, fé e espiritualidade. Todas reconhecem o Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, que é reconhecido como "primus inter pares", primeiro entre iguais. Todas têm comunhão umas com as outras, porém o assunto interno de cada uma é administrado pelo bispo responsável por aquela igreja. Todas têm igual responsabilidade quanto ao ato de propagar e preservar a fé e a Igreja Cristã. Além dos quatro antigos Patriarcados, com suas várias subdivisões geográficas e eclesiásticas, também há muitas Igrejas Cristãs Ortodoxas independentes. Igrejas Ortodoxas autônomas menores e missões podem ser encontradas em todos os continentes ao redor do mundo.


Diferentes Denominações.
Há várias designações para a Igreja Ortodoxa e vai de acordo com a localidade e a época do seu surgimento em cada região. Esse é um dos traços marcantes da igreja que vem fazendo sua história há mais de 2.000 anos. A palavra "Ortodoxa" é derivada de duas pequenas palavras gregas: "orthos" que significa correta e "doxa" significando fé ou glorificação. É também denominada "Igreja Grega" porque o grego foi a primeira língua da Igreja Cristã antiga, através da qual nossa Fé foi transmitida. O Novo Testamento foi escrito em grego, e os primitivos escritos dos antigos seguidores de Cristo eram em língua grega. É também conhecida como "Igreja Oriental" para distinguí-la das Igrejas do Ocidente. Isso por que a influência da igreja estava concentrada na parte oriental do mundo cristão, além do fato de que boa parte dos seguidores não necessariamente era de origem grega. Dessa forma, os Cristãos Ortodoxos por todo o mundo usam vários títulos étnicos ou nacionais: "gregos", "russos", "sérvios", "romenos", "ucranianos", "búlgaros", "antioquinos", "albaneses", "cárpato-russos", ou de forma mais abrangente, "Ortodoxos Orientais":

No Credo Niceno de fé a Igreja é definida como a "Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica": "Una" porque apenas pode haver uma só Igreja verdadeira, com um só chefe que é Cristo. "Santa" porque a Igreja procura santificar e transformar seus membros através dos Sacramentos. "Católica" porque a Igreja é universal e tem membros em todas as partes do mundo. "Apostólica" porque sua doutrina está estabelecida sobre os fundamentos colocados pelos Apóstolos, de quem a Igreja recebeu seus ensinamentos e autoridade sem ruptura ou mudança .

As diferentes denominações têm seus limites, se considerarmos o fato de que atualmente o cristianismo ortodoxo não está limitado ao Oriente, ao contrário, há inúmeros ortodoxos cristãos que vivem no Ocidente e que cada dia têm se tornado mais integrado de forma espiritual, intelectual e cultural ao Ocidente, assim como a igreja tem se adequado aos padrões de vida dos ocidentais, não perdendo suas características e formação básica, mas expandindo seus ensinamentos ao mundo ocidental.

As Diferentes Doutrinas e os Sacramentos da Igreja Ortodoxa

A principal diferença entre a Igreja Ortodoxa e a Católica Romana constitui-se no fato da infalibilidade papal e da pretensa supremacia universal da jurisdição de Roma, que a Igreja Ortodoxa não admite, pois ferem a Sagrada Escritura e a Santa Tradição. Existem, ainda, outras distinções, relacionadas em dois grupos básicos: diferenças gerais e diferenças especiais.

Diferenças Gerais
São dogmáticas, litúrgicas e disciplinares, sendo elas: A Igreja Ortodoxa só admite sete Concílios; aceita apenas a procedência do Pai; a Sagrada Escritura e a Santa Tradição representam o mesmo valor como fonte de Revelação; a consagração do pão e do vinho, durante a missa, no Corpo e no Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, efetua-se pelo Prefácio, Palavra do Senhor e Epíclese; considera a infalibilidade uma prerrogativa de toda a Igreja e não de uma só pessoa; entende que as decisões de um Concílio Ecumênico são superiores às decisões do Papa de Roma ou de quaisquer hierarquias eclesiásticas; não concorda com a supremacia universal do direito do Bispo de Roma sobre toda a Igreja Cristã; reconhece somente uma primazia de honra ou uma supremacia de fato; a Virgem Maria, igual às demais criaturas, foi concebida em estado de pecado original; a Igreja Ortodoxa repele a agregação do "Filioque”; nega a existência do limbo e do purgatório; admite a existência de um Juízo Universal para apreciar o destino das almas, imediatamente, logo após a morte; o Sacramento da Santa Unção pode ser ministrado várias vezes aos fiéis em caso de enfermidade corporal ou espiritual; o ministro comum do Sacramento do Crisma é o Padre; não admite a existência de indulgências; no Sacramento do Matrimônio, o Ministro é o Padre e não os contraentes; em casos excepcionais, ou por graves razões, a Igreja Ortodoxa acolhe a solução do divórcio; são distintas as concepções teológicas sobre religião, Igreja, Encarnação, Graça, imagens, escatologia, Sacramentos, culto dos Santos, infalibilidade, Estado religioso.


Diferenças Especiais
Substitui algumas diferenças disciplinares ou litúrgicas que não transferem dogma a doutrina: na Igreja Ortodoxa, só se permitem ícones nos templos; os sacerdotes ortodoxos podem optar livremente entre o celibato e o matrimônio; o batismo é por imersão; no Sacrifício Eucarístico, usa-se pão com levedura; os calendários ortodoxos são diferentes, especialmente, quanto à Páscoa da Ressurreição; a comunhão dos fiéis é efetuada com as espécies, pão e vinho; não existem as devoções ao Sagrado Coração de Jesus, Corpus Christi, Via Crucis, Rosário, Cristo-Rei, Imaculado Coração de Maria e outras comemorações semelhantes; o processo da canonização de um santo conta com a atuação da maior parte do povo no reconhecimento de seu estado de santidade; existem, somente, três ordens menores na Igreja Ortodoxa: leitor, acólito e sub-diácono; o Santo Mirão e a Comunhão na Igreja Ortodoxa se efetuam imediatamente após o Batismo; na fórmula da absolvição dos pecados e no Sacramento da Confissão, o sacerdote ortodoxo absolve não em seu próprio nome, mas em nome de Deus; a Ortodoxia não admite o poder temporal da Igreja.A Santa Igreja Católica Apostólica Ortodoxa conservou os dez mandamentos da Lei de Deus em sua forma original, sem a menor alteração.


Sacramentos
Os principais sacramentos da Igreja Ortodoxa são: o Batismo, Crisma, Sagrada Comunhão, Confissão, Unção, Matrimônio e Ordens Sacras. Podem ser recebidos por um cristão ortodoxo de qualquer nacionalidade e em qualquer templo da Igreja Ortodoxa. Os quatro primeiros são obrigatórios, os três últimos, opcionais.

Batismo: O Batismo na Água de adultos e crianças é celebrado pela tríplice imersão em nome da Santíssima Trindade. É uma iniciação na Igreja, perdão dos pecados e início da vida Cristã.

Crisma: O Sacramento do Crisma (Confirmação), de conformidade com o costume antigo, é ministrado imediatamente após o batismo como um sinal dos divinos dons do Espírito Santo para o novo Cristão.

Sagrada Comunhão: A Sagrada Comunhão, conhecida como a Divina Liturgia, é o culto principal e é celebrada todos os Domingos e Dias Santos durante o ano litúrgico. A Ortodoxia conserva uma forte concepção sacramental. Os Sacramentos são sinais visíveis de uma invisível Graça Divina. Os elementos de pão e vinho na Sagrada Eucaristia são aceitos como sendo o verdadeiro Corpo e Sangue de Jesus Cristo recebidos para a remissão dos pecados e a vida eterna.

Confissão: ou Sacramento de Penitência, é considerada necessário para o desenvolvimento e crescimento espiritual de um fiel. Geralmente é conduzido privadamente, na presença e sob a direção de um padre e confessor espiritual.

Unção Sagrada: o sacramento dos enfermos, é uma aplicação de santos óleos e orações para aqueles que sentem necessidade de cura de corpo e alma. Todavia, não é exclusivamente uma "extrema unção"

Matrimônio: O Casamento Cristão é um Sacramento de união de um homem e uma mulher para complemento mútuo e propagação da espécie. Deve ser celebrado por um sacerdote ortodoxo como representante da comunidade de fé.

Ordens Sacras: ou Sacramento do Sacerdócio é compreendido como um ministério especial de serviço na Igreja e pela Igreja. As três ordens maiores do clero são diácono, presbítero e bispo. Os bispos são consagrados por pelo menos três outros bispos. Os sacerdotes ortodoxos muitas vezes são homens casados, contudo eles devem casar antes da ordenação. Os bispos são escolhidos dentre o clero monástico que têm o voto do celibato.

Lenda Árabe

Certa vez veio para corte do príncipe de Birkasha uma dançarina e seus músicos. Tendo sido admitida na corte, ela dançou a música da flauta, do alaúde e da cítara.Executou a dança das chamas e do fogo e a dança das espadas e das lanças. Dançou as estrelas e o espaço e então, ela dançou a dança das flores ao vento.Quando terminou, aproximou-se do príncipe e curvou o corpo, em reverência, diante dele.O príncipe ordenou que ela se aproximasse e perguntou-lhe: “Bela mulher, filha da graça e do encanto, de onde vem sua arte e o que é este seu poder ao comandar todos os elementos em seus ritmos e versos” ·
E a dançarina, aproximando-se, curvou mais uma vez o corpo em reverência e respondeu."Sua alteza, sereníssimo senhor, eu não sei a resposta para suas perguntas. Somente isto eu sei: a alma do filósofo habita sua mente, a alma do poeta habita seu coração, a alma do cantor habita sua garganta, mas a alma da dançarina habita todo o seu corpo.” ·

(Gibran Khalil Gibran)

A Dança do Ventre - Histórias e Lendas...

DANÇA DO VENTRE

Há diferentes histórias que contam a origem da Dança do Ventre, uma delas diz ser a dança do tempo de Xerazade. Nasceu aproximadamente em 1500 a.C como um ritual conhecido por Raqs-el-sharq ou dança do leste, porque era realizada de frente para onde nasce o Sol.
Era um ritual religioso de adoração às deusas da fertilidade. Posteriormente a invasão dos árabes no Egito, a dança tornou-se mais festiva Era um culto tão religioso às Deusas da fertilidade e só podia ser dançada pelas sacerdotisas. Dizem que Cleópatra foi a primeira a desvirtuá-la desse caráter religioso, quando a usou para seduzir Marco Antônio. Com a invasão dos povos árabes no antigo Egito, a dança, assim como outros costumes, foi incorporada à sua cultura e assumiu ares mais festivos. Daí surgiram os diferentes tipos de danças como a dos Sete Véus (usada como um propósito místico), a Cigana Árabe (dançada em volta do fogo) e a Folclórica (com alegorias de cada país). No começo todas a mulheres de famílias nobres queriam aprender os tais movimentos sinuosos que viravam a cabeça dos homens, principalmente porque quem fizesse melhor tinha um dote maior na hora de casar. Depois a história mudou. Com a escravidão das mulheres e a formação dos haréns, naquela época só as prostitutas eram vistas dançando. O Ocidente só veio conhecer essa dança árabe depois do fim das guerras mundiais, pelas telas de Hollywood, nos filmes das Mil e Uma Noites.Foi aí que a dança se carregou de fantasias e ganhou o definitivo nome de Dança do Ventre. Hoje em dia vêm conquistando cada vez mais adeptos: pessoas de todas as idades interessadas nos benefícios que a dança traz para o corpo e, por que não dizer, para a mente também.É uma dança que moldura o ventre e deixa o corpo cheio de curvas um exemplo disso são as bailarinas que praticam a dança do ventre principalmente as magrinhas, alem de amaciar as articulações e tornar a coluna mais flexível ganhando uma ótima postura. Os movimentos da dança funcionam como uma espécie de massagem para o abdômen e para os órgãos que ficam nessa região (estômago, rins, baço e intestino) e massageando o diafragma, o que acaba ajudando na respiração.

AS ORIGENS DA DANÇA DO VENTRE.
As Origens da Dança do ventre se perdem no tempo. Alguns historiadores apontam entre 7.000 e 5.000 A.C. Acredita-se que ela era praticada nas antigas civilizações como a suméria, Acádia, babilônica e egípcia. No Egito a dança era realizada por sacerdotisas treinadas desde meninas para servirem como canal da Deusa nos rituais religiosos.
Nos rituais antigos eram oferecidas flores de lótus, incensos, essências, água e frutas. Enquanto os sacerdotes e sumo sacerdotes preparavam a cerimônia, as sacerdotisas eram as responsáveis pela abertura de um canal para o plano espiritual através do cântico e da dança, para que a energia divina se manifestasse. Sem a presença delas, nenhum ritual poderia realizar-se. Cantavam e dançavam, envoltas por um véu e ao retira-lo demonstravam que o mistério do universo seria revelado.
Homenageando também aos Deuses os imitavam em suas posturas. Sentindo a harmonia cósmica alcançavam um estado de êxtase profundo. Com a prática constante desta arte sagrada, elas ampliavam a intuição, percepção e desenvolviam poderes, evoluindo espiritualmente.
A Dança do Ventre era realizada somente em templos, mas com o passar do tempo começou a fazer parte de grandes solenidades públicas nos palácios, o que fez com que ela se popularizasse. Os ensinamentos da dança e do ritual eram transmitidos de geração a geração até a queda do império egípcio, quando perdeu o seu conteúdo original e recebeu influências de outros povos.
Com a invasão árabe muçulmana no século VII, ocorreu uma miscigenação de culturas e a dança se espalhou pelo resto do mundo através dos viajantes e mercadores. A arte teve grande crescimento na XVIII Dinastia onde Akhenaton quis retratar a vida e não somente a vida após a morte como seus antepassados. Quis retratar o rei em festas no palácio com diversos artistas contratados inclusive dançarinas populares, pois naquele momento da história do Egito, os cultos a outros Deuses estavam proibidos, visto a nova religião monoteísta. As sacerdotisas teriam novamente o papel como mensageiras de HATHOR com seu sucessor e filho Tutancamon. Encontramos relatos assim em documentos televisionados, papiros antigos e nas ruínas de Tel Armana onde Akhenaton (o primeiro monoteísta que se tem notícia) construiu sua cidade ao Deus Sol. Houve uma época no Egito em que quase todos foram sacerdotes ou sacerdotisas. As pessoas eram recrutadas para cumprirem um estágio no templo de um mês a cada quadrimestre. Assim todas as classes poderiam se sentir mais próximos dos Deuses e evoluindo assim em sua vida espiritual e terrena.
Atualmente as apresentações ganharam teatros. O número de escolas especializadas na arte cresceu e os benefícios de sua prática começaram a ser mais difundidos. A Dança do Ventre sempre foi uma celebração à vida. Os seus movimentos são inspirados nos animais, nos quatro elementos e em toda a natureza. A mulher que é a intérprete desta arte milenar, deve transmiti-la com amor e respeito.
Na Turquia a dança do ventre é chamada "gobek dans". A dança foi criada sobre a influência de muitas culturas e até hoje continua a se desenvolver. Para mulheres da Arábia Saudita a dança era considerada sagrada e não podia ser vista pelos homens.
No inicio do século, a dança do ventre foi apresentada em Chicago com o nome francês: "danse du ventre" razão pela qual foi traduzida para o Inglês como "belly dance" e para "dança do ventre" em Português.
Independente de fronteiras e culturas a "dança do ventre" tem um estilo próprio. Ha vários pontos que diferenciam a dança oriental das outras formas de dança e revelam sua origem.

A DANÇA
A dança do ventre teve sua origem no Egito há aproximadamente 1500a.C. e era praticada por sacerdotisas em rituais que homenageavam a deusa Ísis, deusa da fertilidade. Com a invasão do povo árabe no Egito em 638 d.C., a dança foi incorporada à cultura árabe, assumindo ares mais festivos. Passou a ser praticada em festas populares e em palácios. O sentido da dança do ventre mudou novamente com a invasão da Turquia ao Reino Árabe. De sagrada e folclórica, passou a ser uma dança profana.
Hoje, é uma dança tradicional da cultura dos países do Oriente Médio, sendo também praticada em várias outras regiões do mundo como uma dança típica. É dançada não só a tradicional árabe, mas também danças de resgate à sua origem ritual como a Dança dos Sete Véus e a Dança dos Cinco Elementos; danças com acessórios, como os snujs, o bastão e a espada; e ainda danças que retratam a situação da época, como a dança das beduínas e dos aguadores.


DANÇAS RITUAIS


Dança dos Sete Véus
A bailarina começa a dança com sete véus amarrados no corpo, cada um de uma cor, correspondendo aos sete chakras. À medida que a bailarina dança, os véus vão sendo desamarrados um a um representando a abertura de cada chakra, a começar pelo chakra básico ou sexual e terminando no chakra coronário. Originalmente a dança dos Sete Véus, por ser ritual, era dançada vestindo-se apenas os véus. Porém atualmente se usa por baixo uma roupa comum de dança do ventre, de preferência branca ou lilás, simbolizando a transmutação.


Dança do Bastão
Antigamente, todo fazendeiro do Alto Egito tinha um bastão. Com ele, dançavam nas festas, com movimentos bem másculos que mais pareciam uma luta que uma dança. De brincadeira, as mulheres começaram a dançar satirizando os homens. Com o tempo, a dança do bastão feminina se consolidou. Por ter origem na dança masculina, não utiliza passos muito sutis ou femininos. É dançada em um ritmo chamado said. Said significa alegre, feliz. A bailarina deve dançar sorrindo muito e transmitindo muita alegria a quem estiver assistindo. O traje típico para a dança do bastão é um vestido justo com lenço amarrado na cintura, onde podem ser penduradas moedas. Porém, não é um traje obrigatório. A dança do bastão é a dança mais esperada nas festas árabes.


Dança da Espada
Existem duas lendas para a origem da dança da espada. A primeira, conta que, na antigüidade, as mulheres roubavam as espadas dos guardiões do rei para dançar, no intuito de mostrar que a espada era muito mais útil na dança do que parada na cintura deles ou fazendo mortos e feridos. A segunda diz que, na época, quando um rei achava que tinha muitos escravos, dava a cada um uma espada para equilibrar na cabeça e dançar com ela. Assim, deveria provar que tinha muitas habilidades. Do contrário, o rei mandaria matá-lo. O certo é que, nesta dança, a bailarina deve saber equilibrar com graça a espada na cabeça, no peito e na cintura. É importante também escolher a música certa, que deve transmitir um certo mistério.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Horóscopo Egípcio


Bastet - 16/01 a 15/02
Deus(a): Deusa da dança - O mito: Devido aos poderes benéficos da Deusa Bastet, seus protegidos são pessoas bondosas, humanitárias, leais, e muito cordiais.

Hátor -16/11 a 15/12
Deus(a): Deusa do amor - O mito: Muita sensualidade e uma considerável capacidade de amar são os mais importantes presentes que Hátor dá a seus protegidos. Além disso, uma permanente jovialidade e alegria.

Ísis -16/06 a 15/07
Deus(a): Deusa da Magia - O mito: Os filhos de Ísis gozam de uma grande sensibilidade e de uma poderosa imaginação . Têm um forte instinto materno ou paterno, estando sempre prontos para socorrer os necessitados.

Maat -16/09 a 15/10
Deus(a): Deusa da lei O mito: Capacidade de observação, senso de justiça, sabedoria para criar harmonia em volta de si.

Neit -16/08 a 15/09
Deus(a): Deusa da caça - O mito: Neit dá a seus protegidos uma grande capacidade de análise, paciência e senso de organização.

Osíris -16/10 a 15/11
Deus(a): Deus do mundo inferior - O mito: Os nascidos sob a proteção de Osíris também ganham a proteção de Ísis e, por isso, são pessoas que se caracterizam por terem emoções e sentimentos muito intensos, além de uma persistência incomum.

Ptah -16/04 a 15/05
Deus(a): Deus da criação - O mito: Firmeza de temperamento, paciência e perseverança são os presentes de ptah a seus protegidos.

Ra -16/07 a 15/08
Deus(a): Deus Sol - O mito: Os benefícios de Ra são inumeráveis, mas os principais são o poder, força e criatividade.

Sekhmet -16/03 a 15/04
Deus(a): Deusa da guerra - O mito: Consciência da própria força, grande vitalidade e potência física.

Taueret -16/02 a 15/03
Deus(a): Deusa da fertilidade - O mito: Grande sensibilidade e intuição, tendência para assuntos místicos, esotéricos, astrológicos ou mágicos.

Thoth -16/05 a 15/06
Deus(a): Deus da escrita - O mito: Capacidade de comunicação e uma inteligência rápida e penetrante são os principais dons que Thoth outorga a seus filhos.

Anúbis -16/12 a 15/01
Deus(a): Deus da morte - O mito: Grande força de vontade, paciência e inteligência aguda são os dons dos filhos de Anubis.